quarta-feira, 30 de abril de 2014

Você sabe o que significa H2H ???

Não há mais B2B ou B2C: há apenas ser humano para ser humano (H2H)


Anteriormente, o marketing era segmentado em duas categorias: de empresas para empresas (business-to-business, ou B2B), ou de empresas para consumidores (business-to-consumer, ou B2C).
Eu imagino que isto foi feito para separar especialidades, audiências e segmentos, num esforço para melhorar o direcionamento para os grupos de pessoas que, em última instância, iriam consumir a mensagem de uma marca.

Na realidade, o que aconteceu foi criar uma linguagem não natural para os profissionais de marketing, através de palavras como “sinergia” e “velocidades e noticiários” para contar histórias de produtos para os seus compradores e parceiros. Isto se tornou um grande jogo de telefone, no qual quando uma mensagem chega à pessoa que está realmente comprando o produto, as coisas que fazem dele algo especial foram engolidas pelo vernáculo do marketing.

Os consumidores estão confusos.
Porque não podemos simplificar as coisas, para eles entenderem o que estamos vendendo, para que eles possam compartilhar as suas experiências e os valores que sentiram com outros?
 Mais importante ainda, porque o que estamos comercializando frequentemente não está alinhado com as reais experiências dos consumidores?

O fato é que as linhas estão tão turvas entre os dois segmentos de marketing que é difícil diferencia-los.
Nós precisamos pensar como os consumidores que somos, colocar-nos na mente do comprador, ao invés de tentar falar uma língua tão sofisticada, cheia de acrônimos e de grandes palavras, para parecer mais inteligentes.

O marketing se esforça para se tornar um para um (one-to-one), com soluções para coletar e discutir o “big data” sobre nós mesmos, e para ofertar experiências mais personalizadas. Por outro lado, o social se tornou um meio mais público e vasto, onde as coisas que compartilhamos circulam rapidamente, numa experiência de um para muitos (one-to-many).
A dicotomia entre o marketing e o social capotou e está sem equilíbrio. O social e o marketing precisam trabalhar juntos para personalizar conversas individuais, bem como para oferecer experiências globais compartilhadas, das quais multidões com valores comuns possam se beneficiar.
É isto que os nossos meios digitais e sociais nos presentearam e como os seres humanos interagem e se sentem mais propensos a agir.

Portanto, é assim que eu vejo as coisas:

As empresas não têm emoções. As pessoas têm.
As pessoas querem fazer parte de algo maior que elas mesmas.
As pessoas querem sentir alguma coisa.
As pessoas querem ser incluídas.
As pessoas querem entender.

Mas, as pessoas são também humanas e, portanto, erram. Tropeçam. Falham. Como seres humanos, é nossa natureza dizer coisas erradas, ficar envergonhados, e não perceber as consequências de nossas ações. O crescimento da mídia social nos deu uma plataforma digital para o lado escuro do anonimato, tanto como indivíduos como multidões. Eu digo que está na hora de estender os ancinhos e as tochas, para trazer este comportamento de volta ao equilíbrio.
O lado delicioso da humanidade traz a empatia, a compreensão e o perdão e, quando lembrado na nossa comunicação, ele nos mantém unidos como um grupo.

A comunicação não deve ser complicada. Ela deve ser genuína e simples, com humildade e a compreensão de que somos todos seres humanos multidimensionais, e que cada um de nós passou um tempo no escuro e também em deliciosas partes da vida.

Isto é ser humano para ser humano (human-to-human, ou H2H).


PARA LEVAR PARA CASA: Os seres humanos são intrinsecamente complexos e, ainda assim, esforçam-se para ser simples. Os nosso desafio, como seres humanos, é achar, entender e explicar o complexo na sua forma mais simples. Isto significa vocês, profissionais de marketing. Achem o que há de comum em nossa humanidade e falem a língua que todos esperamos que falem.

Fonte: Bryan é um Estrategista de Empresas

segunda-feira, 21 de abril de 2014

No amor e nos negócios, a inteligência emocional é o mais importante.

5 DICAS PARA MANTER O AMBIENTE DA EMPRESA SAUDÁVEL


Paixão
Para o empreendedor Eric Schiffer, as regras para alcançar seus objetivos nos negócios são as mesmas para o amor.
Manter um negócio demanda tanto esforço quanto manter um relacionamento.
"Na verdade, as regras para alcançar seus objetivos nos negócios são as mesmas para o amor", diz.

Schiffer listou cinco dicas que podem ajudar empreendedores a alcançar o sucesso no trabalho e na vida pessoal. Veja abaixo:

1. Considere as ações e não as palavras
Ações importam mais do que palavras. Na hora de contratar um novo funcionário, preste mais atenção ao histórico dos candidatos do que em seu discurso. O mais indicado é tentar conversar com alguém que já tenha trabalhado com o potencial contratado e perguntar como é seu perfil em uma equipe: ele cumpre prazos? Tem um bom relacionamento com as pessoas? É esforçado?

No amor, vale a mesma regra. Falar é fácil. Difícil mesmo é cumprir o que se diz.


2. Não leve tudo para o pessoal 
Evite transformar coisas pequenas em grandes dramas. Pessoas com inteligência emocional sabem que, de vez em quando, é preciso se afastar e analisar a situação de maneira fria antes de tirar conclusões drásticas. Se você ficou incomodado com alguém que o interrompeu durante uma reunião, por exemplo, o melhor é considerar o que pode ter feito a pessoa se comportar dessa maneira em vez de traçar um plano de vingança contra ela. Se esforce para sentir empatia e se colocar no lugar dos outros - e não leve tudo para o pessoal. Cada um vive em seu próprio mundo e, na maior parte das vezes, você não sabe o que está acontecendo por lá.

As mesmas regras se aplicam às relações românticas. Todo mundo tem dias ruins e todo mundo tem suas manias e esquisitices. Não é porque seu par não está com vontade de dançar que ele tem vergonha de ser visto com você. Pare de criar teorias mirabolantes e aceite as coisas exatamente como são. E o mais importante: não deixe bobagens te empacarem. Siga em frente. Sempre.

3. Mantenha o foco no todo
Pessoas bem sucedidas na vida e nos negócios levam o todo em consideração. Isso significa deixar detalhes de lado e encarar o caminho focando no destino final. Quando você mantém uma meta clara na cabeça, fica mais fácil negociar com clientes, criar parcerias bem sucedidas e concentrar suas energias no que é mais importante - sem se deixar desviar por pequenos aborrecimentos no meio do caminho.

O mesmo conselho vale para os relacionamentos. Se a sua prioridade é o seu parceiro, então você deve ligar menos para os pequenos desentendimentos do dia a dia que perturbam tantos casais - a toalha molhada em cima da cama, a pasta de dente sem tampa. Até mesmo situações mais importantes, como a administração do dinheiro ou a educação dos filhos, devem ser analisadas com uma coisa em mente: vocês estão fazendo tudo isso juntos.

4. Limpe as toxinas
Bons negócios se alimentam de boas energias. Muitas vezes, mesmo os funcionários mais eficientes, trazem cargas negativas que podem prejudicar a empresa. Evite contratar pessoas manipuladoras ou que agem sempre na defensiva. Essas características acabam contaminando o escritório e os outros empregados.

O mesmo vale para seus relacionamentos. Se alguém faz você se sentir mal sobre si mesmo, tenha foças para superá-lo e seguir em frente. Pessoas com inteligência emocional têm pouca tolerância a parceiros mentirosos, críticos ou carentes. Alguns indivíduos simplesmente são melhores fora da sua vida.

5. Não se desespere, nem perca o contato
Não é porque um relacionamento acabou que você deve se atirar da ponte mais próxima. Da mesma maneira, o fim de um acordo ou uma parceria que era boa para sua empresa não é ofim do mundo. Quem tem inteligência emocional se esforça para se manter positivo e voltar à estrada. Não é porque um relacionamento ou uma parceria terminou que você deve se separar da pessoa como se fossem inimigos.

Na maior parte das vezes, compromissos acabam por causa de diferenças e circustâncias sobre as quais nenhum dos dois têm controle. Acontece, mas é raro relacionamentos terminarem por um deslize de uma das partes. Se esse não for o caso, não perca o contato com o ex-parceiro ou com o ex-sócio. O mundo gira e você nunca sabe quando caminhos podem voltar a se cruzar

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A LIDERANÇA PELO EXEMPLO

Não se iluda. Numa empresa, nada ocorre de

 baixo para cima. Ou os Gerentes e Coordenadores dão

 o exemplo ou nada ou pouco ocorrerá.

Não adianta falar. Não adianta fazer discursos. Não adianta colocar faixas. Não adianta pregar quadrinhos nas paredes com frases de efeito e exortações para a qualidade, para o atendimento ao cliente, para a cortesia, para a prestação de serviços. Se os Gerentes e Coordenadores não tiverem um genuíno comportamento e atitudes "exemplares" tudo ficará no discurso, na intenção e pouco ocorrerá de concreto, de efetivo dentro da empresa no dia-a-dia. Essa é a verdade, nua e crua.

Temos feito várias pesquisas de antropologia corporativa e os resultados são surpreendentes. Se você chega num hotel e é friamente ou rispidamente atendido na recepção, pode ter certeza, o gerente do hotel trata as pessoas e seus funcionários, fria e rispidamente. Se você é tratado com descortesia no estacionamento de um supermercado, pode ter certeza de que o gerente desse supermercado trata as pessoas com descortesia. Se você é tratado secamente pelas enfermeiras e atendentes num hospital, pode ter certeza – a direção do hospital trata a todos da mesma maneira. Se você numa empresa tem dificuldades em ser atendido com uma reclamação ou pedido, pode ter certeza – a diretoria e as gerências têm uma atitude negativa em relação a pedidos de clientes. E assim por diante. Os funcionários de uma empresa repetem as atitudes e comportamentos de suas chefias. Acredite!

 Assim é através do exemplo e das pequenas atitudes e comportamentos que emitimos no dia-a-dia que passamos a visão e os valores de nossa empresa aos nosso funcionários. Não adiantam campanhas, faixas, cartazes, panfletos se não houver o exemplo da liderança, principalmente nas pequenas coisas.

Tenho visto empresas que gastam tempo e recursos em campanhas institucionais de melhora de atendimento, por exemplo. São dezenas de peças folhetos, faixas, livretos, pôsteres e até palestras falando e disseminando o conceito e a importância do atendimento. Na prática, pouca eficácia têm essas campanhas. Por quê? Porque a liderança da empresa não está "de facto" comprometida com o atendimento a seus colaboradores. E isso é demonstrado a cada momento, a cada comportamento, a cada decisão da diretoria/gerencia/coordenadoria.

 A qualidade sobre o atendimento fica no "discurso".

Da mesma forma, vejo os famosos programas de "Encantamento do Cliente". Na maioria das empresas são verdadeira peças de ficção. Novamente uma campanha é lançada com pompa e circunstância, discursos e coquetéis. Mas na prática, os comportamentos emitidos pelos dirigentes vão em direção totalmente oposta ao tal  "encantamento dos clientes".

Na prática os clientes são considerados impertinentes quando solicitam alguma atenção especial. Na prática são mal atendidos pela diretoria. Na prática, os dirigentes são inacessíveis aos clientes. Na prática tudo o que puder ser "tirado" do cliente e não "dado" ao cliente é a regra do dia-a-dia.

E o "encantamento do cliente" fica, novamente, no discurso.
Enquanto os dirigentes e "líderes" não tiverem consciência de que se não derem o exemplo de atendimento, qualidade, comprometimento, atenção aos detalhes, follow up, educação, cortesia, limpeza, respeito, etc., nada disso ocorrerá na empresa, estaremos vivendo a mentira dos quadrinhos e das faixas de exortação. Continuaremos ouvindo a telefonista repetir, com aquela voz mecânica que nossa ligação é a coisa mais importante para a empresa e continuaremos a receber o tratamento frio, descortês, descomprometido e sem os resultados que esperamos, como clientes.

Qual a atenção que você dá aos seus subordinado? E qual a qualidade dessa atenção?

Fonte:Texto de Luiz Almeida Marins Filho