quinta-feira, 28 de março de 2013

Linguagem corporal


Piscada de olho, aperto de mão, ombro levantado: saiba como o seu corpo fala. 


Psicóloga analisa o comportamento corporal das pessoas e dá dicas:


Quantas vezes você não ouviu que o corpo fala? Pois é, essa é a mais pura verdade! Dá para saber todas as intenções e os sentimentos das pessoas só analisando a posição do corpo. Aproximadamente, 70% da comunicação humana é não verbal, ou seja, mesmo que você não esteja falando nada, os seus ombros, mãos, tronco, pernas, pés vão dar alguma mensagem sobre suas intenções, emoções e motivações.
A psicóloga Mônica Portella, especialista em linguagem corporal, frisou que é muito importante prestar bem atenção às pernas das pessoas, pois cada posição específica condiz com um sentimento que pode ser de ansiedade, relaxamento, interesse, interesse parcial ou interesse total.
Ate pelo aperto de mão dá para ter uma noção da intenção que a pessoa tem com você. Tem até aperto de mão ideal: “Aperto de mão na vertical, sem esmagar a mão da pessoa. E aí a gente está fazendo o cumprimento formal, sem querer dominar. Isso, está compartilhando poder, compartilhando o assunto ali na relação”.
Ana Maria pegou outras dicas que servem como um "detector de mentiras". Fique ligado!
  • Preste atenção nas expressões da pessoa que está falando com você.

 As expressões verdadeiras são rápidas, enquanto as falsas tendem a ficar mais tempo no rosto da pessoa;


  •  Quando a gente mente, pisca mais. Isso acontece quando existe conflito entre o que se pensa e o que se fala. As piscadas aumentam tanto na frequência quanto no tempo de duração. E, quando mente, a pessoa costuma levantar sutilmente um dos ombros antes de responder às perguntas;

- Observe o olhar! Um bom mentiroso até consegue sustentar o olhar enquanto fala uma mentira, mas, na hora de responder a alguma pergunta capciosa, esse olhar normalmente é desviado.
28/03/2013 às 08h50 
Mais voce

quarta-feira, 27 de março de 2013

A marca da sua empresa atrai talentos????


Atrair e reter talentos são preocupações cada vez mais presentes na agenda das organizações.  

No atual contexto de escassez e disputa cresce a necessidade de estruturação de políticas consistentes para a solução dessas questões.

Entre as ações que geram resultados eficazes nesse processo está a definição de uma marca empregadora que vise posicionar a empresa de maneira a atrair profissionais, auxiliar na retenção de talentos, alavancar contratações que objetivam carreiras de longo prazo e, reduzir custos gerados pela rotatividade de pessoas. Pesquisa da consultoria global de gestão de negócios, Hay Group, aponta que essa solução está no topo da lista de ferramentas utilizadas em ações de atração.
Se de um lado, essa definição traz benefícios para as empresas, por outro, uma marca de empregador desconectada da cultura da organização pode gerar frustração nos novos funcionários e prejudicar a reputação.
 Para que isso não aconteça, a proposta deve ter um alinhamento entre a cultura da empresa e sua estratégia comercial. Ou seja, os atributos da Marca Empregadora e da Marca Comercial devem estar ligados aos valores, estratégias e cultura da empresa e, assim como a primeira baseia-se na promessa de qualidade e valor para seu consumidor, a segunda deve trazer uma proposta de valor aos empregados futuros e atuais. 
Mas como esse processo funciona na prática? A definição deve ser conduzida de maneira a assegurar que perguntas como as elencadas a seguir sejam contempladas e respondidas de maneira impactante:
  •  Como será trabalhar nesta empresa?
  •  Por que trabalhar nesta empresa será melhor que em outra?
  • Como irei me sentir atuando nesta empresa? Do que estarei fazendo parte?
  • Qual o seu diferencial? Quais as alavancas/viabilizadores desse diferencial?
  • Como meus valores estão alinhados ao propósito dessa empresa?

Para que esse desenho chegue aos empregados atuais, potenciais e mercados as organizações devem estruturar uma ação de divulgação clara e constante de uma promessa de valor utilizando atributos que agregam valor à imagem da empresa.
É importante ressaltar ainda que a definição de uma marca empregadora consiste em um processo contínuo e sua efetividade depende de investimento e acompanhamento constante junto a especialistas da área. 
Uma marca empregadora bem definida além de assegurar um bom posicionamento e competitividade na atração de talentos do mercado de trabalho garante que estes recursos sejam alinhados à cultura e valores da empresa. Este alinhamento gera maior vínculo entre empresa e funcionário ampliando a motivação e, consequentemente, a retenção de talentos. 
Mirella Amorin - consultora do Hay Group.

quarta-feira, 20 de março de 2013

PODER PESSOAL que potencializa a liderança gerencial.


Você já parou para pensar por que alguns gerentes com o mesmo cargo, nível de autoridade formal e responsabilidade têm mais poder que seus pares? 

É uma questão fundamental para quem deseja ampliar a compreensão acerca do sucesso na carreira gerencial.
 O nosso ponto de partida é a constatação que, dadas oportunidades iniciais iguais, alguns se saem melhor que outros. Vejamos porque.
 O cargo de gerente confere ao ocupante o direito de exercer o poder em nome da Organização. Sendo a delegação de autoridade uma prática universal e consensual, o subordinado tende a acatar as ordens que vêm do andar de cima independente da personalidade e da capacidade profissional do superior.

Esse fato torna a POSIÇÃO GERENCIAL (cargo + nível hierárquico) em elemento HABILITADOR do exercício do poder delegado. O superior pode, inclusive, ser um profissional menos preparado que o próprio subordinado. Todavia, o crachá de chefe opera “milagres”.

Sem surpresas, já que fomos treinados desde criança a obedecer às figuras de autoridade. Quando atingimos a idade da razão continuamos propensos a seguir os líderes, pois enxergamos na hierarquia um papel importante na manutenção da coesão grupal e na busca de resultados para a organização.

O senso de obediência devida adquirido cedo em nossas vidas permite que as ordens sejam seguidas sem que a equipe admire ou ame o gerente. O que não impede que o chefe seja alvo de piadas, comentários depreciativos e sentimentos negativos. Faz parte do jogo.

Diante dos comentários desairosos da rádio corredor um gerente pode, se assim o desejar, vingar-se dos maledicentes. Os instrumentos do cargo facultam que ele faça ameaças e “compre” apoio da equipe oferecendo recompensas (aumento salarial, promoção, tarefas nobres, elogios públicos etc). Reprovável, mas é assim que a máxima que “manda quem pode, obedece quem tem juízo” é reforçada cotidianamente.

Em compensação, um líder com vasto conhecimento e experiência, mesmo que autoritário, granjeia maior respeito e admiração que um líder despreparado, cujo único trunfo é a posição que ocupa. Se o CARGO GERENCIAL é um fator HABILITADOR, o CONHECIMENTO TÉCNICO e a EXPERIÊNCIA são fatores CAPACITADORES, vitais para que a Organização evolua, inove e se mantenha competitiva.

O poder conferido pelo saber e pela experiência do líder inspira o subordinado a ser mais eficiente, mas não necessariamente mais motivado e comprometido.

Também existe o poder do ALTO DESEMPENHO que se expressa na capacidade de alcançar e superar as metas, padrões de qualidade e outros indicadores de uma gestão eficaz. Trata-se de um fator CERTIFICADOR da LIDERANÇA, já que as organizações sobrevivem e se perpetuam em função dos resultados.

Lideres de alto desempenho desafiam a equipe a segui-los e a superar-se continuamente.

 Agora, se além do cargo, do conhecimento e da alta performance, o gerente for competente na área interpessoal e tiver força de caráter (integridade profissional + determinação), ele expande as fronteiras do cargo e do know-how e se converte em um líder de equipe.
 A COMPETÊNCIA INTERPESSOAL e EMOCIONAL somada à INTEGRIDADE PESSOAL constitui a pedra de toque que torna gerentes poderosos mais poderosos ainda. Em outras palavras, o que faz com que gerentes em posições iguais tenham mais poder que outros é o 
PODER PESSOAL que potencializa a liderança gerencial. 
Importante: esse poder é conquistado em função do mérito profissional e individual. 
 A    equipe se beneficia dele (poder pessoal) aprendendo a ser uma pessoa melhor. 

Resumindo, numa escala crescente encontramos o PODER da POSIÇÃO, o PODER DO CONHECIMENTO, o PODER da ALTA PERFOMANCE e o PODER PESSOAL. 
Não se trata de uma escala evolutiva na qual é preciso passar pelos diferentes estágios para chegar ao patamar superior. Tampouco está escrito nas estrelas que todos gerentes evoluem.
 Trata-se, sim, de uma escala de eficácia acumulativa, na qual os gerentes mais eficazes são os que empregam, concomitantemente, o poder do cargo, o poder do conhecimento, o poder da performance e o poder pessoal.
 Note que a evolução ocorre em grande parte nas áreas em que a fonte do poder gerencial está mais nele (conhecimento, resultados e liderança pessoal) que na organização (cargo).
A autoridade do cargo está fora de nós. Ela pertence à organização e pode ser retirada a qualquer momento. Já o poder do conhecimento está em nós. O poder da performance está em nós, na equipe e na organização. O poder pessoal é o nosso DNA Gerencial e nos acompanha para onde quer que formos.

Líder de Sucesso


sexta-feira, 1 de março de 2013

Consumo x Sustentabilidade: De que lado está sua empresa?




Consumir deixou, há tempos, de ser um ato com o simples objetivo de satisfazer nossas necessidades. Produtos altamente eficazes, com base em matérias-primas naturais, provenientes de fontes sustentáveis, têm ganhado cada vez mais destaque nos mercados da moda, beleza e bem-estar.
Atualmente, podemos até dizer que já se tornaram alvo de quem assume práticas mais responsáveis. Segundo o Dossiê Tendências para o Consumo Consciente, divulgado em 2010, 21% dos brasileiros está informado sobre as condutas socioambientais de empresas nacionais. Além disso, o estudo apontou que 9% dos consumidores leva em conta o comportamento sustentável dos fabricantes na hora de optar por determinado produto.

Outra pesquisa sobre o setor, Sustentabilidade Aqui e Agora, mostrou que 26% dos brasileiros se considera bem informado sobre os temas Meio Ambiente e Ecologia. Será mesmo? Como avaliar se o produto consumido em sua casa é realmente desenvolvido e projetado por uma cadeia sustentável? Possuir insumos naturais é o bastante para avaliar que o seu cosmético, por exemplo, foi fabricado com os conceitos de proteger e beneficiar o meio ambiente, as pessoas e os recursos naturais?

Para um produto ser considerado sustentável ele deve contribuir para a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento das pessoas envolvidas em sua produção. Isso inclui, por exemplo, garantir que as atividades de extração, processamento e transportes de insumos atendam aos quesitos de sustentabilidade. É o caso da Beraca, que conscientiza as comunidades da região amazônica sobre o fato das florestas serem melhores em pé do que cortadas. Ou seja, ao contrário das atividades madeireiras, o extrativismo sustentável não se resume em apenas uma fonte permanente de renda e oportunidade, mas uma nova forma de se relacionar com o ambiente em que vivem e proporcionar trabalho em todas as épocas do ano, tanto para os homens, quanto para as mulheres.

Outro indicador de resultados concretos são as certificações internacionais, como o SEED Awards De Empreendedorismo Sustentável, prêmio criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para ser entregue a projetos empreendedores e ambientalmente responsáveis. Por isso, é importante que a sociedade fique cada vez mais atenta ao que a comunidade científica, o governo e as ONGs têm dito sobre engajamento das empresas. É preciso que as fontes que legitimam as práticas corporativas tenham credibilidade e exerçam uma fiscalização real e imparcial. Nesse sentido, a imprensa também tem um papel importante, já que por meio de suas matérias acaba exercendo forte pressão às organizações, principalmente àquelas que não estão de acordo com as regras.

Existem também encontros empresariais para enfatizar a importância de ser completamente sustentável, com investimentos alocados em projetos que possibilitem cumprir com as exigências do tripé da sustentabilidade: lucro, respeitos às pessoas e desenvolvimento do ser humano.

Este processo é o caminho mais fácil para que as empresas se unam com o objetivo de criar estratégias que beneficiem o meio ambiente e os seres humanos. Parecer sustentável pode ser fácil. Mas, ter a sustentabilidade como base para todas as ações de uma empresa é o grande desafio do nosso tempo. Não basta oferecer produtos ecologicamente corretos, a preocupação com a preservação ambiental e o bem-estar das pessoas devem ser as diretrizes para alinhar, de maneira harmônica, produção e sustentabilidade 
    • Escrito por  Filipe Sabará