Você já parou para pensar por que alguns gerentes com o mesmo cargo, nível de autoridade formal e responsabilidade têm mais poder que seus pares?
É uma questão fundamental para quem deseja ampliar a compreensão acerca do sucesso na carreira gerencial.
O nosso ponto de partida é a constatação que, dadas oportunidades iniciais iguais, alguns se saem melhor que outros. Vejamos porque.
O cargo de gerente confere ao ocupante o direito de exercer o poder em nome da Organização. Sendo a delegação de autoridade uma prática universal e consensual, o subordinado tende a acatar as ordens que vêm do andar de cima independente da personalidade e da capacidade profissional do superior.
Lideres de alto desempenho desafiam a equipe a segui-los e a superar-se continuamente.
Agora, se além do cargo, do conhecimento e da alta performance, o gerente for competente na área interpessoal e tiver força de caráter (integridade profissional + determinação), ele expande as fronteiras do cargo e do know-how e se converte em um líder de equipe.
A COMPETÊNCIA INTERPESSOAL e EMOCIONAL somada à INTEGRIDADE PESSOAL constitui a pedra de toque que torna gerentes poderosos mais poderosos ainda. Em outras palavras, o que faz com que gerentes em posições iguais tenham mais poder que outros é o
PODER PESSOAL que potencializa a liderança gerencial.
Importante: esse poder é conquistado em função do mérito profissional e individual.
A equipe se beneficia dele (poder pessoal) aprendendo a ser uma pessoa melhor.
Resumindo, numa escala crescente encontramos o PODER da POSIÇÃO, o PODER DO CONHECIMENTO, o PODER da ALTA PERFOMANCE e o PODER PESSOAL.
Não se trata de uma escala evolutiva na qual é preciso passar pelos diferentes estágios para chegar ao patamar superior. Tampouco está escrito nas estrelas que todos gerentes evoluem.
Trata-se, sim, de uma escala de eficácia acumulativa, na qual os gerentes mais eficazes são os que empregam, concomitantemente, o poder do cargo, o poder do conhecimento, o poder da performance e o poder pessoal.
Note que a evolução ocorre em grande parte nas áreas em que a fonte do poder gerencial está mais nele (conhecimento, resultados e liderança pessoal) que na organização (cargo).
A autoridade do cargo está fora de nós. Ela pertence à organização e pode ser retirada a qualquer momento. Já o poder do conhecimento está em nós. O poder da performance está em nós, na equipe e na organização. O poder pessoal é o nosso DNA Gerencial e nos acompanha para onde quer que formos.
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