quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Lições do chef de cozinha para as organizações.

Construindo equipes criativas e de alto desempenho

Na matemática tradicional, 1 + 1 = 2. Porém, tratando-se da união de talentos em uma equipe, ou de ingredientes na preparação de um prato, 1 + 1 pode ser menor ou bem maior que dois, dependendo da capacidade de integração dos elementos do conjunto. 
Assim como no ambiente corporativo, os restaurantes e suas cozinhas são ambientes onde eficiência e criatividade podem gerar resultados surpreendentes. 


O objetivo deste artigo é compartilhar alguns aprendizados obtidos em nossas experiências inovadoras de treinamento e jogos de negócios de Liderança e Trabalho em Equipe nas empresas e conduzidas por uma mestre com um toque todo especial:
 o chef de cozinha.

Começamos a nossa “receita” com a base de qualquer equipe de alto desempenho: um propósito claro e compartilhado. É fato: quando as pessoas não conhecem o objetivo esperado no trabalho, elas inventam um. Então, imagine se cada membro de sua equipe criar um objetivo distinto, o resultado final tem grandes chances de não ficar “a moda da casa”. Dialogar sobre um propósito comum para todos é o que irá transformar grupos em equipes, pois estas últimas compartilham o tempo e o espaço, mas também o mesmo norte.















Pedido feito e compreendido, é chegado o momento de definir papéis e responsabilidades, deixando claro para cada membro da equipe qual deve ser a sua atuação para o alcance dos objetivos. Cuide apenas para equilibrar os procedimentos e regras de acordo com o gosto do cliente – em excesso podem tornar a equipe muito burocrática, em falta podem tornar caótica a rotina no trabalho.

Em seguida, tempere o dia a dia do trabalho com pitadas de comunicação assertiva, focada na solução. Em ambientes criativos, mesmo as melhores equipes enfrentarão conflitos, e pessoas capacitadas em ferramentas de negociação não deixarão o prato desandar nos momentos de instabilidade. Uma lição importante dos chefs é priorizar o que é mais importante e urgente, pois nem todo problema deve ser levado a ferro e fogo.

Para concluir, cubra a equipe com feedbacks periódicos, 
deixando claro o que funcionou e o que pode melhorar. 
Um bom feedback é dado no momento certo, para a pessoa certa, e com fatos e dados, sem diminuir a moral do colaborador. Uma dica é elogiar em público, entretanto sugere-se recomendar melhorias individualmente, para que ninguém se sinta exposto perante o time. O objetivo do feedback é fazer com que o receptor saia melhor do que antes de recebê-lo. Finalmente, a cereja do bolo é celebrar as conquistas, lembrando sempre de brindar os resultados que certamente sua equipe alcançará praticando essa experiência de construção conjunta.
Saúde, bom apetite e vivam seus talentos!
Fonte: Administradores